Um texto sobre o amor


Muitas vezes eu fico pensando na definição do amor. Se é que existe uma. E se existir, porque diabos alguém seria privilegiado a ponto de ser capaz de entender tal coisa? Mas ontem, eu tive a certeza que o amor existe. Sim o amor. Uma cena escondida em meio a milhares de pessoas me mostrou isso... Havia um garoto, e uma garota, não deveriam ter nem dez anos,  ou no máximo dez, estavam sentados na beirada de um muro alto que rodeia a escadaria de uma igreja histórica da cidade. A garota descansava o rosto no ombro do garoto, os dois conversavam alguma coisa em um nível de intimidade altíssimo, e então, depois de alguns minutos e várias trocas de olhares, eu vi a felicidade no rosto deles, as gargalhadas sinceras dos dois preenchiam todos os espaços vazios que ali sobravam, se é que sobravam,  e então involuntariamente o garoto beijou o rosto da garotinha e ela sorriu.

Posso dizer que a inocência dos dois me comoveu de uma forma reflexiva, pois a partir daí pensei bastante na definição do que eu vi, e cheguei à conclusão de que o amor é sereno, tranquilo, recíproco, diferente da definição de amor que muitos tem por aí, o amor não se resume aquilo que pesquisamos no google, ou a aqueles textos e frases que estão lá no tumblr, o amor é bem mais que isso, sempre foi, e nunca vai deixar de ser. O amor é puro, inexplicável, involuntário, instigante, seja ele qualquer tipo de amor, pois eu não sei o que aqueles dois eram, e provavelmente nunca vou saber, mas seja o que for, era amor o que eles tinham ali, e eu sei disso porque eu vi, eu vi o amor de perto, vi a sinceridade nos olhares, gargalhadas e a conexão que os dois tinham. E pra ser franca, eu não sou uma especialista em relacionamentos, muito pelo contrário, cada dia mais aprendo mais com o meu, que por sorte, destino, ou seja, lá o que for, também é recíproco, intenso, inexplicável e me dá boas dores de cabeça as vezes.

O amor, seja ele o que for, quando você o encontrar, segure, não deixe ir, mesmo que as vezes seja isso o que você mais queira fazer, insista naquilo que te faz feliz, e assim, talvez conseguirá chegar perto do amor sincero e inocente dos dois que inspiraram esse texto, eu gostaria muito de um dia saber o que era aquilo, que tipo de amor era aquele, qual é a verdadeira definição dessa palavra tão pequena mas que nos dá em doses grandes a mistura de todos os sentimentos possíveis. Termino esse texto com a mesma pergunta que me deixou intrigada aquele dia... Qual a verdadeira definição de amor? E peço encarecidamente:

Quando alguém encontrar, por favor, me avise. 

I'm back!!!

(foto: tumblr)



É isso mesmo pessoinhas, depois de muito tempo resolvi dar as caras por aqui. Por onde eu andei? Porque abandonei o blog? Bom, para começo de conversa, todos vocês sabem que ano passado (2015) foi o meu primeiro ano na faculdade, primeiro ano morando sozinha, primeiro ano longe dos pais e tendo que começar a ter bastante responsabilidade e entrar na vida de adulto (que por sinal é uma merda) antes da hora. Sendo franca, o primeiro ano foi bem puxado pra mim, as matérias, provas, minha "carreira" de escritora finalmente começando, e tudo mais. 

Com tantos afazeres acabei ficando sem tempo para o blog, mas esse ano, finalmente consegui conciliar tudo o que tenho que fazer em tão poucas vinte e quatro horas, e então decidi voltar a fazer o que eu mais gosto, que é escrever, haha! Tenho muito conteúdo pra postar aqui, e espero que vocês acompanhem e gostem! 

Beijinhos, Amanda! 


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